[ sexta-feira, março 31, 2006 ]


Questionário roubado da Ju Bispo que roubou de não sei quem.
Questionário respondido com imagens.
(passei pro português, prá facilitar a vida de quem não sabe inglês muito bem)

Nome:


(desculpa roubar sua foto, mas não achei outro jeito de responder essa pergunta)


Último nome:


Oliveira


Nome de um animal de estimação:


Bolinha


Quantos anos você tem:




Lugar em que perdeu sua virgindade:


Baasabsgdasgajgj!


Um hábito ruim seu:


Pena que não com tanta classe.


Fruta ou vegetal favorito:


Jabuticabas


Comida favorita:


Sashimi


Bebida favorita:


Injusto excluir um ou outro, tive que botar os dois.
Vinho tinto e cerveja.


Animal favorito:




Cor favorita:


Preto


Lugar favorito:


Também seria injusto excluir um ou outro.
Fnac da Avenida Paulista e Madame Satã (mais especificamente o bar), ambos em Sampa.


Banda favorita:




Um filme:




Seu estilo:


Não vou espernear. Já me chamaram um monte de vezes de Pitty na rua e eu sei que as roupas que usamos parecem mesmo.
E que fique bem claro que foi ela quem se inspirou em mim, ainda mais depois que pintou o cabelo de vermelho.


Seu humor:


Me dá uma espada e descubra você mesmo
(TDM).


Felicidade é:


Bebida, multidão, amigos, bebida, festa, música, bebida etc etc etc. Resumindo, festa e bebida.


Amor é:


Aquele lance de estar preso por vontade, sabe? Então. Nada mais real.


Seu mundo é:



.uh-la-la by Bel. -


[ terça-feira, março 28, 2006 ]


Meus expressivos sonhos com personalidades famosas, super edificantes e em nada fúteis

I: Beethoven:
Não é o Beethoven da música não; é o cachorro do filme.
Não foi exatamente um sonho, foi mais um pesadelo horrível e assustador que me apavora até hoje quando lembro. Eu sonhava que esse cachorro era um assassino, mas ele não matava as pessoas na mordida. Ele calculava tudo, media os passos, induzia as pessoas a irem até a janela iluminada para eu ver ele matando cada um.
Preciso dizer que sonhei isso antes de saber que a idéia de um São Bernardo assassino já existia mesmo antes de eu nascer.
Quando sonhei com o Beethoven (sei que era o Beethoven e não o Cujo porque, quando ele ia matar um velhinho, eu ficava gritando "Beethoven, não faz isso! Não faz isso!") eu era bem novinha, devia ter uns seis anos. Nem lembro direito, sei que ele matou com uma garrafa (?) esse velhinho que tocava sino numa igreja (desconfio que não fosse uma igreja, e sim uma escola. Sim, acho que matei o Firmino do Carrosel em algum sonho meu).
Sorte que não peguei trauma.

II: Lucinha Lins
Sei lá porque raios sonhei com essa mulher quando era criança. Era na época em que A Viagem ainda não era atração de Vale a pena ver de novo, ou seja, uns 12 anos atrás. Sonhei que ela tava no clube que eu freqüentava, tomando sol e rindo. Até hoje tenho uma certa simpatia por ela.

III: Gérard Depardieu
A coisa mais bizarra do mundo é você sonhar que esse cara estava com roupa de surfista no meio de uma mercearia em Goiás, e que de dentro da cestinha de compras dele caía um sapato vermelho, de salto alto, cheio de paetes. Aí todo mundo começa a gritar "Biiiba!" no seu sonho e você fica "gente, cala a boca! o cara é mó ator famosão".
Semana passada acordei desse sonho. Quando me dei conta a quem pertencia o narigão e o sapato (o narigão era do Gérard, o sapatinho era esse. ADIVINHA de quem era?), comecei a rir que nem idiota.

Nem dormindo eu deixo de ser débil, meu deus.


.uh-la-la by Bel. -


[ sexta-feira, março 24, 2006 ]


De onde vem o dinheiro?

Quer dizer, a água vem do rio, o leite vem da vaca, o atum vem da latinha, os bebês da cegonha.
E o dinheiro, vem de onde?
Eu sei que ele é produzido na Casa da Moeda, mas de onde vem o valor dele?
Não deixa de ser um papel impresso, não é?
Se tá todo mundo duro, por que eles não imprimem um monte de nota de cem e vende prá gente por dez centavos cada?

Esse não é exatamente o tipo de pergunta filosófica e com respostas flexíveis, mas eu realmente não sei de onde vem o valor do dinheiro.


.uh-la-la by Bel. -


[ sábado, março 18, 2006 ]


a idéia para essas historinhas baseadas em fatos reais veio quando eu estava sem internet. já tem uns cinco casos arquivados, todos mais verdadeiros que a virgindade do Papa...
Parece mentira, mas não é

I.

O local era a casa noturna Madame Satã, um dos meus locais preferidos quando estou em São Paulo. A iluminação de velas e a música dos anos 80 me agrada bastante. Enfim, não vou fazer propaganda da casa de graça.
Era uma quinta feira, fim de balada. Já era quase seis e meia da manhã, tava aquele pequeno tumulto no caixa, prá todo mundo pagar a continha e ir embora, devia ter umas quarenta pessoas amontoadas em dois metros cúbicos.
Como eu não estava com pressa e nem com disposição de ser esmagada por aqueles góticos cheios de spikes, fui sentar em uma mesa próxima, prá esperar o tumulto se dispersar. Bem do meu lado havia um garoto sentado, e em frente a ele, uma garota em pé. Ele era bem bonitão, alto, meio fortinho, sorriso de modelo. A garota era mais bonita ainda. Branquela, cabelo vermelho escuro até o meio das costas, olhos bem azuis, usando um corpete de couro e uma saia mais justa que Deus. Eu sentei perto, olhei os dois mas não prestei atenção. Era óbvio que ele estava xavecando a moça, e eu não queria nem olhar prá não atrapalhar o moço. Fiquei olhando o tumulto pagando as contas, góticos abaixando prá catar moeda que caía no chão...
Aí o cara vira prá mim e fala:
- ... você não acha?
Eu me assustei.
- Acho o que?
- Que ela é a moça mais bonita aqui (ou alguma coisa assim, não lembro direito).
Eu não soube responder.
A moça ruiva sorriu prá mim e falou que o cara era mó xavequeiro. E perguntou meu nome. Não sei porque cargas d'água eu respondi "... é Ana".
Ela sorriu prá mim de novo e falou "eu também sou Ana. Só que Luciana".
Eu fiquei com cara de ponto de interrogação. Tipo, eu não tinha nada a ver com aquilo, e ela ia ser uma leprosa burra se não beijasse o bonitão. Acabou que os dois me incluíram na conversa, e eu tava tentando fazer ela beijar o moço.
Ela enrolava, enrolava, enrolava... e eu falava "olha como ele é bonitão. Dá uma chance prá ele, pô" (ou algo assim. Eu tava meio bêbada, né).
A Luciana balançou a cabeça, e falou "não... vou embora agora". Ela se inclinou, beijou o rosto do moço, veio para o meu lado e me beijou... tipo, na boca.
Eu só ouvi o bonitão ao lado gritar "EU NÃO ACREDITO".

Porra... constrangedor. É aquela coisa mais "se não vai ajudar, não atrapalha". Me senti como quando eu ia ajudar minha mãe a cozinhar batatas e acabava deixando tudo queimar.
Eu e o cara ficamos uns cinco minutos em choque, até ela acabar de pagar a conta e acenar prá gente.
Ele: Você tem noção que eu tô tentando beijar a Luciana faz quase duas horas?
Ele parecia bravo. Eu não sabia o que dizer. Mas o que dizer numa hora dessas?!

A deusa ruiva me quis, e não a ele. Game over. Eu ganhei. Fatality prá ele.
(apaoskdpoaksopsako, adoro falar isso).
Achei que ele fosse me odiar, mas acabei foi ganhando uma carona prá casa e uma enorme e suculenta massagem no ego.

Pode parecer mentira, mas não é.

_Portishead - Glory Box_


.uh-la-la by Bel. -


[ segunda-feira, março 13, 2006 ]


Éee, broxei.
Brega ou não, a minha últida estrofe (vide post abaixo) é praticamente um plágio de outra poesia, que fala "metade de mim é amor, e a outra metade também".
Já é a segunda vez que isso me acontece, de eu escrever algo que me parece genial na hora, mas alguém já ter feito isso antes.
Por exemplo quando eu escrevi uma poesia que começava com "eu canto porque o momento existe". Não lembro direito se era "eu canto", pode ser também que eu tenha escrito "eu sonho" ou "eu deliro", o que interessa é que a Cecília Meireles já cantou porque o momento dela já existiu e ELA ganhou os créditos por essa solene frase, e não eu.
Fazer o que? Quando há duas boas idéias repetidas, ganha quem chega antes.
(o fato de ela ser uma escritora fodona e inteligente nem conta, imagina)

O que me consola é que não sou a única a sofrer desse tipo de broxamento mental. Diz a lenda que um cara aleatório aí teve a genial idéia de escrever um livro em que, durante a narrativa, ele dialogasse com o leitor, falasse diretamente com ele.
É triste que Machado de Assis não tenha morrido de paralisia infantil ou atropelado por um carrinho de sorvete.
Eu ia poder ser a ex de um escritor famoso =~

..........................
Os links para os blogs que eu leio/gosto/bláblá estão arrumados, finalmente. Prá variar, tem linkado muito blog que só fui uma vez, mas me apaixonei. Ou blogs em que os donos possam até me achar fútil e medíocre, mas que continuo achando incrível o que eles escrevem.

..........................
Já repararam que tem livro que parece que o mundo inteiro já leu e que, se você não leu, você parece burro?
Exemplo 1: Nietsche (e eu sei lá como se escreve isso?) - O Anti-cristo. Parece que o mundo inteiro já leu, todos meus amigos já leram e, quando eu falo que não li, eles fazem uma cara... como se eu tivesse acabado de falar "na verdade eu nasci homem e troquei de sexo quando tinha 15 anos. olha minha piroca aqui". Eu nunca li, mas confesso que tenho vontade.
Exemplo 2: Dostoiévski - Crime e castigo. Eu juro que tentei. Comecei, enrolei, cheguei na metade, comecei de novo. Mas conclui que o livro faz parte do realismo russo. REALISMO RUSSO, porra. Se realismo em português já é complicado, o que tu me fala do russo?! Juro que até 2010 termino de ler.
Exemplo 3: Huxley - Admirável Mundo Novo. Esse eu achei demais que até a Pitty tivesse lido e eu não. Tô na metade, e tô adorando.
Exemplo 4: Kafka - A Metamorfose. Esse eu li dois anos atrás, mas também só porque parecia que o mundo inteiro leu esse livro -exceto eu.
Exemplo 5: Carlos Drummond de Andrade - qualquer poesia. Acredita que até hoje eu tenho que pensar prá não confundir Carlos Drummond com Santos Dumont? Não me perguntem por quê. Acho que é trauma de infância.
Exemplo 6: Orwell - 1984. Amo de paixão o Orwell, mas ironicamente, 1984 eu não li. Quer dizer, cheguei na metade, é realmente bom. Esse é mais um que fica prá minha cota de 2010.

_ouvindo Lords Of Acid - Show me your pussy_


.uh-la-la by Bel. -


[ sexta-feira, março 10, 2006 ]


Eu queria saber escrever sobre amor.
Quando eu era mais nova, tinha uma visão absolutamente romântica (no sentido de idealizado) sobre o amor. Eu achava que era algo que ia me arrebatar, me dominar, me fazer flutuar, me arrancar sorrisos dias e noites. Então eu escrevia sobre o que eu achava que era o tal amor. Não sei se eu me saía bem, mas eu conseguia escrever sobre isso porque eu sabia sobre o que estava escrevendo.
Hoje em dia eu não sei se fiquei amarga, não sei se amadureci, não sei se fiquei insensível. Só sei que não consigo escrever sobre amor; me sentiria mais segura escrevendo sobre a reprodução das briófitas.
Andei lendo minhas últimas poesias (óbvio que secretas, porque estão meio terríveis demais para saírem da gaveta) e o resultado foi estranho. Eu tentei escrever duas vezes sobre amor.
Da primeira vez saiu parecendo que duas pessoas dançavam tango uma de costas para a outra. Sincronia perfeita, mas ambas olhando em direções diferentes.
Da segunda vez eu deixei a Bel menininha sair da gaiola.
A última estrofe saiu algo do tipo (não lembro exatamente se foi isso):
"Se eu pudesse me partir em dois
Não faria mal a ninguém
Uma metade seria sua
E a outra metade também"

O que me espantou foi o tamanho da breguice disso que escrevi. Quer dizer, essa última estrofe foi a única que gostei e foi a estrofe mais brega já escrita na história da minha vida!

Vou começar a pesquisar sobre as briófitas agora mesmo.


.uh-la-la by Bel. -


[ sexta-feira, março 03, 2006 ]


Da série: roubei a idéia de um blog aí

Tem um blog aí que tem prazer em falar mal de bandinhas (e em séries, o que é mais sádico ainda).
Então, como aprendi mais ou menos bem com esse blog aí, vou falar mal de uma banda.

Mas eu me sinto mal fazendo isso. Sinto como se eu fosse a única pessoa na Terra que abominasse as musiquinhas ridículas deles, a única que achasse aquelas pseudo-atitudes pseudo-punk-anarco-indie-feminista-cool absolutamente falsas e friamente calculadas pros idiotas verem e falarem "puuuuxa, como eles são massa!", a única que tem certeza que a letra de um dos maiores hits dele é igualzinha letra de música da Kelly Key.

Imagina a srta. Kelly cantando isso:
"Ai, agora que eu cresci eu sou sereia e não te quero mais aqui
Me tornei uma mulher ousada e de você não quero mais nada
Agora vê se se toca que eu me toco também
eu sou sereia e não preciso de ninguém
Vê se me esquece, eu cansei, vê se me esquece eu cansei"


O pior é o jeito como os fãs vêem nessa merda de banda Cansei de Ser Sexy uma revolução na música nacional. A vocalista, prá começo de conversa, vem da revista Capricho. Nada teen ela.
E tem fã que fala o som dessa banda (me dói chamar aquilo de banda, juro) parecido com o som de Scissor Sisters! SCISSOR SISTERS!!!!
Prá mim, parece mais Kelly Key remixada, só que com roupinhas "lesbian chic glam inspirada no Chicks on Speed misturada com Kiss".

Só lamento quem teve a indecência de engolir essa bandinha obviamente feita sob medida para as gargantas adolescentelóides.


.uh-la-la by Bel. -



 

.Quem?.
--- Bel, 21 anos, santista exilada nesse inferno chamado Goiás desde os 17. Universitária indecisa, muita farra, muitas muitas muitas responsabilidades, racional, dona do próprio nariz, pessimista segundo os amigos e meio lôca das idéias por consenso geral.
Dispenso egos maiores que o meu, não dou a mínima para sarcásticos de meia-tigela e não me impressiona cabelo moderno, nem carro bonito, nem barriga sarada, nem punks de argolinha no nariz e luvinha listradinha, nem regurgitação de cultura medíocre e intelecto passivo vindo da boca de gente mais fútil e vaidosa que eu. É, eu sou um porre.
Humor oscilante, possuo opiniões meio fortes e extremistas que não, você possivelmente não vai gostar. Ainda assim, como todo ser humano normal, também tenho fotolog e orkut


.Fale com ela.
---asperapetala@gmail.com.
O MSN é só você pedir que eu passo. Isso se eu gostar de você, claro.


.Bem-me-quer.
--- Marcely, Flávio, Blau, Tata L., Marilinha, Sugar, Dani, Guilherme, Dani Doduti, Dante, Diego, Joana, Van, Camila, Patrícia, Baco, Ju Bispo, Pedro, Drosó, Ná, Mentes Opacas, Elisa, Thiago, Théo, Edu LaChapelle, Rafa, Deborah, Nathália, R. Peterson, Ricardo, Lusinha, Aline, Tiago, Marys, Aretha, Egídio, Livia, Zuchi, Chai.

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