In a mmmbop they're gone

Minha fama de garota má não condiz com a realidade. Taxada de rockeira lôooca, escondo um passado mais negro que a capa do Darth Vader: eu já fui fã dos Hanson. SIM! DOS HANSON!


- Mmmbop, ba duba dop ba du bop!

Dos dez aos catorze anos eu viva por esses caras, e possivelmente morreria por eles também. É um mico, eu sei. Mas a maioria das meninas da minha idade já foram fãs dos Hansons ou de coisa pior (leia-se: Backstreet Boys, Spice Girls e afins).

Acho que todo mundo já tive um ídolo. É a coisa mais normal do mundo. Na adolescência a gente passa por um período de identificação muito forte com alguns artistas, e acabamos nos apegando à eles, e isso é mais comum que você pensa. Quer ver? Lembram do monte de meninas se descabelando pelos Beatles? As mulheres desmaiando de emoção no show do Michael Jackson? Um bando de marmanjo chorando quando o Kurt Cobain se suicidou?
É tudo válido... essa idolatria acaba sendo uma coisa importante pro crescimento pessoal.

O meu amor pelos Hanson durou quatro deliciosos anos. Até hoje penso neles com muito carinho, morrendo de saudade da época em que "Mmmbop" embalava minhas festinhas de pijama.

Atualmente, a moçada é fã de umas bandas que nunca ouvi na vida, uns cantores que nem sei quem são... Sei que daqui a uns anos essas bandas possivelmente estarão esquecidas por metade desses jovens que vão crescer, do mesmo jeito que as Hanson-maníacas cresceram. E, em um mmmbop... puft! Se foi a idolatria.